Vivemos num mundo de eventos, não coisas. É assim que Carlo Rovelli o expressa no seu famoso livro “Sete Breves Lições de Física” em referência à Teoria das Partículas. As partículas estão constantemente fervilhando e no seu movimento causam eventos, fazem as coisas acontecerem. A experiência da pandemia que vivemos reforça a ideia de eventos versus objetos expressa por Rovelli e pelos físicos quânticos.
E o que a física quântica tem a ver com 5G? Hoje vou falar sobre o 5G de um ponto de vista diferente. 5G é uma mudança de paradigma e todos os novos paradigmas precisam de mentes abertas para as mudanças.
As organizações têm capacidade de mudar a forma como os eventos são gerados? O que precisamos para alcançá-lo? É essencial transmitir informações em tempo real. Além disso, transmitir uma grande quantidade de informações. E devemos ser capazes de levar essas informações a milhares de dispositivos conectados simultaneamente entre si.
é necessária Uma rede que atinja essa capacidade, que seja segura e flexível para se adaptar às necessidades de situações específicas. Uma rede que é mais do que um canal de transmissão de dados, uma ferramenta com capacidades e escopo desconhecidos. Isso permite o envio de Gigabits de informação em segundos, que termina com latência ou tempo de resposta – ou seja, o famoso atraso – por meio de técnicas de computação na própria rede -Edge Computing- e que por sua vez podem conectar milhões de dispositivos por km quadrado. Já temos, chama-se 5G.
É impossível fazer isto sozinho. É hora de co-criar com parceiros e clientes
Sabe quantas empresas colaboraram de forma coordenada para viabilizar a chegada do primeiro homem à lua? Mais de 20 mil empresas e 420 mil profissionais. Nenhuma empresa é capaz de fazer grande diferença por conta própria. Vivemos na era da colaboração. Tomando como referência o símile da Teoria das Partículas, as empresas, ao compartilhar conhecimento e experiência, são capazes de gerar novos produtos, ou lançar novos serviços. É impossível fazer isto sozinho. É hora de co-criar com parceiros e clientes.
5G é a oportunidade de tornar normais coisas que agora consideramos excepcionais. É a ferramenta que permite aos visionários criar eventos que não podemos imaginar hoje. É a capacidade de gerar novos modelos de negócios, de nos reinventar, controlar melhor os nossos processos, trabalhar mais perto com nossos colaboradores e estar mais próximos dos nossos clientes, dotando os nossos produtos de um atendimento diferenciado e personalizado.
Ferramenta que permite aos visionários criar eventos que não podemos imaginar hoje
Uma ideia que os famosos Stephen Vargo e Robert Lusch já expunham na sua teoria da “Lógica de Dominação do Serviço” no início dos anos 2000, grandes visionários do marketing. Hoje o 5G chega para colocar a sua teoria em prática. O sucesso do 5G está na nossa capacidade de imaginar, no génio de pessoas que são capazes de realizar projetos ambiciosos por meio de uma ferramenta com possibilidades infinitas, o 5G.
Ao entrar num novo mundo, tem que estar acompanhado de profissionais que sabem o que é melhor para si. Na Vodafone Business contamos com uma equipa de pessoas que trabalham em conjunto com os nossos clientes para co-criar soluções que ajudem as empresas a enfrentar os desafios, muitos deles decorrentes da nova situação que vivemos com uma componente significativa de incerteza. Através do Ecossistema de Inovação Vodafone, damos ao setor empresarial ferramentas inspiradoras, como o Observatório de Empresas Vodafone. Treinamos organizações grandes e pequenas em tendências de tecnologia através da Vodafone Business University. Apresentamos soluções inovadoras aos nossos clientes num espaço único como o Vodafone Business Experience Center e co-criamos com os nossos parceiros e clientes no nosso Vodafone Lab. Da mesma forma, temos uma infraestrutura de alta capacidade e absolutamente segura com o Vodafone Data Center.
Ao longo destas linhas, falamos sobre física quântica, teorias de marketing e serviços de negócios
Os seres humanos têm a capacidade de se relacionar e criar novas ideias, as organizações têm a capacidade de gerar novos eventos. Hoje damos um passo além e oferecemos às empresas uma ferramenta que atende às suas expectativas. Vamos explorar os limites.
