A otimização da experiência do cliente, automação e análise de processos inteligente dos dados, tornaram-se indispensáveis hoje em dia para para qualquer empresa que procure posicionar-se na vanguarda da competitividade.
De facto, vários estudos colocam estes 3 elementos entre as prioridades do momento num contexto eminentemente digital dominado pela rapidez, hiperconexão e mobilidade.
Sem dúvida, um novo paradigma de negócios perante o qual fica evidente a necessidade de adoção de uma tecnologia como o 5G, capaz de responder às necessidades que a digitalização hoje exige e que atua fundamentalmente como um catalisador para outras que vão revolucionar o mercado.
Mas quais são as oportunidades que o 5G pode oferecer especificamente para as empresas? Por que é postulado como a chave para acelerar o modelo de negócio e um diferencial competitivo para as empresas? E, acima de tudo, o que acontecerá com aqueles que não o implementarem?
O 5G cresceu exponencialmente no ano passado como uma ruptura tecnológica pronta para se tornar um verdadeiro catalisador para a IoT e para a proliferação de novos modelos de negócios – principalmente em setores como entretenimento, indústria, transporte ou logística – bem como uma revolução sem precedentes com consequências diretas em edge computing, cloud ou cibersegurança.
Como no seu tempo foram a Internet, o Telemóvel, o e-commerce – rompendo as barreiras da comunicação e a a onipresença dos negócios – hoje os especialistas não têm dúvida no que respeita às possibilidades do 5G: trata-se da tecnologia do futuro, a tecnologia que nos trará a Conectividade Inteligente, o que possibilitará um grande número de vantagens competitivas para aquelas empresas que optem por adotar esta tecnologia. Porquê?
Falando técnicamente, as suas principais vantagens são indiscutíveis. Uma velocidade de transmissão 100 vezes superior ao 4G, uma maior eficiencia do aproveitamento da banda larga – reduzindo em 90% o consumo de energia da rede, uma notável diminuição da latência nas nas comunicações e a capacidade de interconexão de múltiplos dispositivos, convertem-na numa tecnologia repleta de vantagens que consolidam a sua clara evolução relativamente ao sua antecessora e posicionam-na, sobretudo, como o principal facilitadora de outras tecnologias que irão possibilitar uma verdadeira transformação digital.
Aliás, conforme destacado no Relatório ‘5G: a revolução do mundo hiperconectado’ elaborado pela IDC e Vodafone Business University: “o surgimento do 5G transforma o paradigma tecnológico da empresa, já que esta quinta geração de redes sem fio aborda a evolução além da internet móvel para a IoT massiva ”.
Baptizada por um grande número de analistas como uma “tecnologia transformadora”, A verdade é que a possibilidade de evolução dos modelos de negócio, bem como a melhoria das capacidades produtivas e dos serviços prestados, são, na opinião dos especialistas, os principais marcos que a tecnologia 5G traz, pois com ela um grande número de empresas poderá fazer coisas que até agora a rede os impedia.
Esta tecnologia, que vai transformar a conectividade ao torná-la mais ágil e portátil, também permitirá que as empresas criem redes privadas virtuais, dispor de um maior número de elementos conectados (IoT) e a capacidade de edge computing. Aspetos que resulta nas mais díspares vantagens, como, experiências do utilizador mais consistentes, gestão mais eficiente de recursos próprios ou o alcance de uma maior produtividade laboral. Vantagens, todas elas, que coincidem precisamente com os principais argumentos do negócio ao apostar no 5G na área industrial. De acordo com o estudo ‘Tecnologia 5G em Operações Industriais’ do Instituto de Pesquisas Capgemini, “ter operações mais seguras e melhorar a eficiência operacional e redução de custos (58% e 48%, respectivamente), capacidade oferecida pelo 5G da lançar produtos mais rápido (43%), fornecer uma melhor experiência do utilizador (34%) e aumentar a produtividade da força de trabalho (19%) ”.
