O auge do e-commerce, teletrabalho, flexibilidade de horários para favorecer a conciliação… a chegada da chamada economia low touch trouxe uma verdadeira revolução no mundo do trabalho e dos negócios. Num mundo cada vez mais globalizado, a pandemia do coronavírus marcou um antes e um depois. De facto, pode-se dizer que obrigou a uma mudança completa na gestão de pessoas, equipamentos tecnológicos e até mesmo no modelo de negócios das empresas.
Reinventar-se ou morrer. Na atual conjuntura económica, o grande desafio para qualquer organização é entender quais são as condições atuais do mercado: embora o diagnóstico nem sempre esteja certo, o que fica evidente é que não vale mais fazer o mesmo que se fazia antes de 2020.
Esse conceito, também conhecido como economia de baixo contacto, tenta abarcar a transformação vertiginosa do modelo de consumo do último ano e meio. E, sobretudo, tenta explicar o contexto atual: mais volume para negócios cada vez mais deslocalizados, mas com menos contacto direto com o vendedor. Essencialmente, a economia low touch é caracterizada por pouco ou nenhum contacto entre as pessoas nos processos de negócios.
No entanto, este modelo vai muito além de acabar com o clássico aperto de mão. Especialmente, porque o alerta sanitário derivado da crise do coronavírus se traduziu num aumento progressivo da regulação: desde o controlo de capacidade ou medidas para higienizar os espaços de trabalho, até ao passaporte Covid. Uma mutação radical da nossa forma de entender os negócios.
Esta mudança começa, desde logo, pela forma como a interação humana se alterou para um modelo quase exclusivamente digital. Em Portugal, como em tantos outros países, sofremos este processo de isolamento forçado desde os primeiros meses de confinamento, que se traduziu em mudanças até no nosso quotidiano:
Várias destas medidas acabaram por se sedimentar na sociedade, enquanto outras, como o teletrabalho, sofreram um leve retrocesso após o impacto inicial. No entanto, o resultado dessa transformação alavancada são novos modelos pós-pandemia, como o trabalho híbrido.
Neste contexto, pode dizer-se que a sociedade que construiremos nos próximos anos ainda está por definir. O que está claro é que, pelo menos enquanto durar a pandemia, a economia low touch é o modelo ao qual a maioria das empresas deve adaptar os seus negócios. Porquê? Simplesmente porque é a melhor maneira de prosperar. E como fazê-lo? Seguindo estes 4 passos:
Nesse sentido, para se adaptar com sucesso à economia low touch e ser mais rentável, existe uma série de fórmulas mais ou menos comuns a qualquer empresa. Na prática, as mais fáceis de implementar são: atenção permanente a novos hábitos e necessidades comportamentais; lançamento de novos produtos ou serviços; aumento da presença nas redes sociais; e desenvolvimento da marca pessoal e de embaixadores da marca.