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Negócios bem-sucedidos em tempos de crise: Quais são rentáveis?

Há vários exemplos de negócios de sucesso em tempos de crise. A ideia é saber como escolher, uma vez que certos setores estão em plena expansão em contextos globais de recessão. Aqui está uma lista de opções com uma elevada probabilidade de desenvolvimento.

 

20 negócios de sucesso em tempos de crise

 

O segredo destes negócios é que, perante um paradigma de contracção, a maioria da população muda os seus hábitos de consumo. Por conseguinte, são opções interessantes que não devem ser negligenciadas.

 

Renting ou aluguer

O renting ou aluguer é a alternativa para aqueles que não têm meios para comprar um carro, roupa ou maquinaria. Em tempos de crise, os consumidores atribuem muito mais importância ao que gastam. Paradoxalmente, é nestas alturas que o aluguer pode funcionar melhor. Portanto, este modelo de negócio é, sem dúvida, uma oportunidade de negócio.

 

Empresas relacionadas com reparações e arranjos

As crises económicas são a pior altura para comprar roupa ou eletrodomésticos novos. As empresas especializadas em reparações e arranjos de todos os tipos têm maior probabilidade de crescimento neste contexto.

 

Reciclagem e reutilização

A reciclagem e a reutilização integram um setor com futuro, no que se refere a ambientes de mercado em expansão. O que acontece é que, quando há uma recessão, tem de se fazer da necessidade uma virtude. Se é possível reciclar ou reutilizar um produto, existe uma ideia de negócio. Assim, as lojas de segunda mão seriam um dos tipos de empresas que teriam sucesso em alturas de recessão económica.

 

Lojas de venda de bebidas alcoólicas

As lojas de venda de bebidas alcoólicas são uma opção interessante se se concentrarem na comercialização de bebidas de gama média. Uma loja de vinho ou de cerveja torna-se uma boa opção em tempos de crise, porque as bebidas de preço médio ainda são consumidas. É importante lembrar que também têm uma taxa de imposto especial de consumo mais baixa.

 

Desporto

Outro aspeto importante é que as pessoas não deixam de frequentar o ginásio durante uma crise e fazer exercício físico está sempre na moda. Por esse motivo, os ginásios são uma boa opção de negócio. Manter uma atividade física é económico e um objetivo para a maioria das pessoas e, por isso, é uma forma de gerar recursos.

 

Cuidados de saúde

As crises económicas também geram estados de grande angústia. Em 2019, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, 45% dos trabalhadores sofriam de stress relacionado com o trabalho. Isto significa que aumentou a procura por consultas de psicologia, ioga, mindfulness ou meditação.

 

Indústria cosmética

A indústria cosmética funciona bem numa recessão, porque as pessoas perante a impossibilidade de comprar roupas caras, optam por comprar maquilhagem. Assim,  quando há uma recessão económica, não se verifica uma diminuição significativa nas vendas de cosméticos.

 

Serviços financeiros

Os serviços financeiros têm sucesso em cenários de crise económica, especialmente no que se refere pedidos de empréstimo rápidos ou de renegociação de dívidas. A crise de 2009-2014 é um bom exemplo, porque o número destas empresas multiplicou-se nesse período.

 

Setor jurídico

A assessoria jurídica é sempre necessária, sobretudo quando se trata de falências, embargos ou possíveis execuções hipotecárias. Os serviços jurídicos têm um enorme potencial de crescimento nestes momentos.

 

Setor dos seguros

Os seguros são investimentos estáveis quando existem dificuldades financeiras ou a previsão delas. Em primeiro lugar, porque muitos seguros são obrigatórios, como os seguros de responsabilidade civil. Por outro lado, porque há uma série de contratos de seguro/apólices a longo prazo que não se pode deixar de pagar.

 

Crowdfunding e fintech

O crowdfunding e as fintech são empresas com futuro, porque fazem uso de todas as possibilidades oferecidas pela Internet. Esta é uma alternativa viável para quem quiser arrecadar uma determinada quantia ou pedir dinheiro.

 

Economia colaborativa ou partilhada

A partilha é uma forma de explorar a necessidade, mas a verdade é que funciona. É bom saber que é possível utilizar plataformas para aluguer de apartamentos, carros partilhados, refeições ou outros artigos. Uma aplicação bem construída como Cabify, BlaBlaCar, Uber ou Airbnb é uma alternativa quando há uma crise económica, porque é mais barata.

 

Coworking

Os espaços de coworking são uma boa opção para as pessoas que querem evitar custos elevados no aluguer de espaços e a crise fez com que proliferassem. Por outro lado, esta é uma oportunidade de networking, razão pela qual este formato se está a tornar cada vez mais popular.

 

Lojas online ou E-commerce

O E-commerce aumenta em tempos de crise porque é um método de compra mais barato. De acordo com um estudo do Statista, as receitas do e-commerce em Portugal ascenderam a cerca de 6,15 mil milhões de dólares americanos em 2022 (6,31 mil milhões de euros), praticamente o dobro das receitas registadas em 2019 (período pré-pandemia). Além disso, prevê que, até 2025, as receitas do e-commerce aumentarão para 9,68 mil milhões de dólares norte-americanos (9,93 mil milhões de euros). Este é um negócio que, bem posicionado e com bons produtos, pode funcionar bem mesmo que o contexto global seja negativo.

 

Logística

O crescimento deste setor está ligado ao e-commerce e, por isso, é expectável que, a médio prazo, estes serviços continuem a ter muita importância. Estes negócios têm muito sucesso, em particular, a nível local e quando optam por utilizar energias não poluentes.

 

Desenvolvimento de aplicações

As aplicações são úteis para múltiplas tarefas; não se deve esquecer que em Portugal, de acordo com um estudo da DataReportal, 85% da população é utilizador frequente da internet, ou seja, mais de 8 milhões de utilizadores e 93,75% acede via telemóvel. Estes dados revelam o potencial crescimento no desenvolvimento de aplicações nos próximos anos.

 

Cupões de desconto e compras coletivas

Os cupões de desconto e as compras coletivas têm a particularidade de oferecer descontos na contratação de determinados serviços em troca de uma comissão. Perante uma contração económica, os consumidores estão mais interessados em economizar.

 

Turismo

O turismo está sempre na moda, tanto para os portugueses como para os estrangeiros. A crise económica de 2009-2014 levou a um aumento do número de visitantes da Ásia, o que pode tornar-se uma ótima oportunidade para fazer bons negócios.

 

Cinema

Os negócios relacionados com o cinema também são opção em tempos de crise, desde que se ofereça algo diferente e de qualidade, com destaque para as especializações em cinema independente.

 

Luxo

Todos os negócios relacionados com ouro, pedras preciosas, joalharia, automóveis de gama alta ou luxo em geral são bem-sucedidos no geral. Em Portugal, quase cinco mil empresas e cidadãos são ricos, número que quintuplicou em 7 anos (2014-2021), de acordo com o Relatório sobre o combate à fraude e evasão fiscais e aduaneiras – 2021 da Autoridade Tributária. Este tipo de negócios está direcionado para um público-alvo que dificilmente perde poder de compra.

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