Artículo

O papel do CFO, chave nos processos de transformação de negócios

“Financeiro, vai além das finanças”. Esta versão alterada do famoso ditado pronunciado por Apeles, antigo pintor grego do século IV a.C., reflete perfeitamente um facto verificado em torno do papel do CFO: a sua evolução imparável, que o levou a tornar-se um verdadeiro agente de mudança, ocupando um lugar central no desenvolvimento da estratégia de crescimento empresarial.

Já há algum tempo que se verifica como o papel tradicional de supervisão e controlo, de reporte e de gestão de risco que ‘o financiador‘ vinha a desemprenhar no passado, cedeu lugar a uma posição muito mais estratégica e pró-ativa de apoio à tomada de decisões sobre o negócio.

Além de solucionar problemas financeiros tradicionais, o profundo conhecimento da realidade operacional da organização que o CFO possui torna-o um elemento essencial nos processos de transformação.

Que o seu nível de influência estratégica tem aumentado – e continuará a aumentar – é um facto objetivo. Como também é facto que, para enfrentar os numerosos desafios que o desempenho da sua nova função exige, o CFO terá de se munir de novas capacidades e aptidões. E também ferramentas que o ajudam a ser mais eficiente e eficaz. Nessa parte, o comprometimento da organização desempenha um papel fundamental.

CFO… pronto para a transformação?

O papel do CFO: confiança em tempos de incerteza

Há tanto tempo que dizemos que vivemos tempos de mudança, que parece que já atingimos um estado de metamorfose permanente. E é que ao já exigente processo de transformação (não só digital) que a grande maioria das empresas tem vindo a implementar, juntou-se uma situação de pandemia global que multiplicou a preocupação e a complexidade de todos os processos organizacionais.

Não se trata realmente de dar mais voltas à questão da pandemia, mas é importante avaliar a situação que esta deixou e ver como sair dela.

Tudo isto leva a uma conclusão muito clara: temos que nos convencer de que o CFO deve liderar a mudança. E um aspeto importante a ter em conta é que a transformação de uma empresa exige que as próprias pessoas se transformem. É preciso reanalisar e repensar quais as prioridades, de acordo com o futuro que desejamos.

Só os loucos pensam que o resultado será diferente fazendo a mesma coisa.

Sem dúvida, esse processo de autotransformação resulta num CFO chave na tomada de decisões estratégicas, tanto ao defini-las quanto ao implementá-las e acompanhá-las. Porquê?

Na visão global de uma empresa, o departamento financeiro observa-a de cima. Trata-se de um departamento cuja abordagem permite ter uma perspetiva diferente, que leva em consideração parâmetros relevantes na definição de uma estratégia. E também porque o papel mais importante do CFO faz dele o dono dos dados. Ou seja, é ele quem possui muita da informação e pode analisar todas as suas potencialidades; além disso, pode identificar problemas e saber como corrigi-los.

Quer resultados diferentes?

A resposta à pergunta inicial é sim: os CFOs estão prontos para a transformação. Como disse Einstein, “só os loucos pensam que o resultado será diferente fazendo a mesma coisa”. E realmente houve uma mudança muito profunda na forma como os CFOs trabalham. Uma mudança que levará as empresas ao próximo patamar.

Você pode estar interessado
Gracias por tu participación
Comparte el manifiesto y contribuye a impulsar la innovación entre empresas, organizaciones y directivos.
Agora você está vendo o conteúdo de APD zona centro.
Se desejar, pode aceder ao conteúdo adaptado à sua área geográfica