Opinión

Amparo de Juan: adaptarse a la nueva realidad global

Responsável financeira da SNT DIGITAL

Não há dúvida de que a influência da transformação digital e as operações alternativas de financiamento são, atualmente, um dos pilares fundamentais desta nova era.

A tecnologia mudou a forma como nos relacionamos nos negócios; no entanto, além da experiência de utilizador que está a melhorar, talvez, o saber aproximar-se do cliente perante esta nova realidade, seja hoje o principal desafio bancário. Já não se trata de explorar a informação dos clientes através dos processos analíticos, através de Big Data, mas de se adaptar à nova realidade global.

Nesse sentido, os bancos vão preocupar-se em conhecer hábitos e necessidades com padrões inteligentes, enquanto as empresas se irão familiarizar mais com grande parte das operações que antes eram realizadas por um profissional da área da banca. Isto faz-nos pensar que é tão importante que as empresas repensem uma nova forma de nos relacionarmos, como definir as exigências para as entidades.

A transformação digital está a influenciar absolutamente tudo. Concretamente, e em termos de financiamento específico, para as empresas tecnológicas, os interlocutores bancários começam a ser profissionais especializados no setor, ainda que até agora continuem a atuar de acordo com um modelo tradicional, nada próximo à realidade de uma empresa tecnológica. Isso é deveras interessante para compreender os novos modelos de negócio, os novos produtos e serviços, com crescimentos exponenciais previstos. Mas, onde estão os profissionais bancários especializados que deem resposta a estas necessidades? Certamente, a realidade está muito à frente da capacidade de adaptação bancária.

Para as empresas tecnológicas, os interlocutores bancários começam a ser profissionais especializados no setor

As empresas, em Espanha, continuam a ter dificuldades para aceder a financiamento. As pequenas e médias empresas estruturaram- se e reestruturaram- se devido a estas dificuldades e, embora os bancos tenham feito um esforço para criar um novo clima de confiança, ainda que mais em termos de forma do que de conteúdo, as entidades financeiras ainda estão longe da mudança que as empresas esperam. Neste momento, as entidades estão envolvidas na sua própria transformação digital e a aprender lentamente. As empresas devem, pois, continuar a navegar enquanto os bancos se atualizam e, obviamente, antecipar-se tanto quanto possível à realidade global e saber aproveitar e otimizar essas mudanças.

Em Espanha, os grandes aglomerados bancários irão delinear uma mudança substancial da oferta bancária, na competência que agora não é a mesma, e no risco que nos atribuirão, tendo em consideração a concentração por absorção de entidades. A questão é se tudo isso favorecerá uma oferta diferencial real das condições ou se na verdade será cada vez mais difícil aceder ao financiamento para crescer ou executar projetos disruptivos. Quem irá apoiar um projeto disruptivo, inovador, algo não tradicional?

Também é importante ver a evolução dos mercados bolsistas alternativos, as novas formas de financiamento e as entidades ou fontes de financiamento alternativas. Considero que este espaço, pouco explorado na sua maioria, implica um desafio interessante para a economia, para as empresas e para os que apoiam uma mudança competitiva, inovadora e disruptiva.

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