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Cibersegurança para as empresas de acordo com o seu setor de atividade

Atualmente, a cibersegurança para as empresas é uma questão cada vez mais importante, tendo em conta que estas têm grande parte da sua informação digitalizada. Diariamente, novos dados são gerados e armazenados na nuvem ou em diferentes meios digitais e, uma vez que contêm informações confidenciais da atividade diária de uma organização, têm que ser bem protegidos. Para realizar as estratégias de cibersegurança mais adequadas, as empresas devem dispor de ferramentas que lhes permitam estar preparadas para um ataque ou uma violação de segurança.

Cibersegurança de acordo com o setor da empresa

Uma empresa precisa de estar focada no desenvolvimento dos seus sistemas de segurança, de acordo com determinados aspetos específicos da sua atividade. Segue, abaixo, uma breve descrição de como uma empresa precisa de desenhar o seu projeto de cibersegurança levando em consideração as peculiaridades do seu setor económico de atividade.

1. Empresas do setor industrial

Empresas que atuam em processos de fabricação ou transformação de materiais em produtos, tais como:

  • As que efetuam a maquinagem ou fabrico de peças em metal, plástico ou cortiça, entre outros materiais. Ou que fabricam móveis, eletrodomésticos e outros aparelhos para consumo pessoal ou industrial;
  • Empresas químicas, farmacêuticas, agrícolas ou de fabricação e embalagem de alimentos;
  • Empresas de reciclagem de materiais;
  • Editores, etc.

Os riscos específicos para este setor económico são principalmente:

  1. Espionagem industrial, relacionada com a obtenção de dados importantes sobre o projeto e fabricação de produtos;
  2. Violações da segurança informática e da privacidade das pessoas cujas informações são tratadas na base de dados empresarial;
  3. A segurança física das pessoas que estão na empresa e o controlo de acesso.

2. Empresas do setor de construção

Organizações dedicadas à construção ou renovação de edifícios e casas:

  • Empresas de canalização, carpintaria, isolamentos, etc.;
  • Empresas de obras civis, como fiação, tubulações, pavimentos, entre outras.

Entre os riscos de segurança cibernética para este setor estão:

  1. Roubo ou extravio de planos e outros tipos de documentos relacionados com a obra;
  2. Vulnerabilidades na segurança das obras;
  3. Possíveis consequências de condições ambientais de trabalho prejudiciais para equipamentos informáticos.

3. Empresas do setor da saúde

Organizações envolvidas em cuidados de saúde e que prestam cuidados ou tratamentos relacionados com a saúde. Neste caso, a cibersegurança está muito condicionada pelo tratamento de dados pessoais considerados altamente sensíveis. Algumas empresas deste tipo são:

  • Clínicas de saúde e escritórios farmacêuticos;
  • Clínicas para dentistas, cirurgia estética, oftalmologia, fisioterapia, ginecologia e qualquer outro tipo de especialista;
  • Saúde mútua e acidentes de trabalho, entre outros.

Os aspetos que essas empresas precisam de considerar no design da sua segurança informática são:

  1. A possibilidade de roubo de dados pessoais, especialmente de pacientes;
  2. As consequências legais da perda acidental ou intencional deste tipo de informação.

4. Empresas do setor grossista

Qualquer empresa que se dedique à venda ou distribuição de produtos grossistas, tais como:

  • Grandes empresas de alimentos;
  • Grandes marcas de produtos eletrónicos;
  • Cadeias do setor têxtil;

Os riscos específicos para este setor são:

  1. Possibilidade de roubo de dados do cliente;
  2. Vulnerabilidades no relacionamento com fornecedores por meio da Tecnologia da Informação;
  3. Acesso remoto aos sistemas;
  4. Uso de ferramentas de rastreamento de remessas;
  5. Fraudes relacionadas com o comércio eletrónico;
  6. Fraude a indivíduos através das redes sociais.

cibersegurança para as empresas

5. Empresas do setor retalhista

Empresas dedicadas à venda direta de produtos ao público:

  • Lojas e bazares;
  • Quiosques e papelarias;
  • Mercearias ou lojas de frutas;
  • Lojas de calçados, ferragens ou livrarias, etc.

Os riscos específicos, em segurança informática, para este tipo de negócio dizem respeito:

  1. Ao roubo de dados do cliente;
  2. Às vulnerabilidades quanto ao relacionamento com os fornecedores, sendo este por meio de sistemas informatizados;
  3. Possível acesso remoto aos seus sistemas de computador;
  4. Fraude por e-mail ou redes sociais .

6. Empresas do setor de lazer

Aquelas empresas que oferecem serviços dedicados à ocupação do tempo livre. A sua cibersegurança estará condicionada sobretudo pelo tratamento dos dados dos seus clientes, relacionados com os seus horários e períodos de reserva. Além disso, há o risco adicional de confiança em terceiros, como provedores dos seus serviços tecnológicos.

  • Serviços de férias, turismo, viagens e alojamento;
  • Serviços de entretenimento, como restaurantes ou desportos.

Os riscos mais específicos para este setor têm a ver com:

  1. Possível roubo de dados do cliente;
  2. Vulnerabilidade no relacionamento com os fornecedores por meio da Tecnologia da Informação;
  3. Possibilidade de acesso remoto ilegal aos sistemas;
  4. Uso ilegal de redes sem fio;
  5. Fraude de e-mail.

7. Empresas do setor de logística

Empresas dedicadas ao armazenamento, transporte e distribuição de pessoas ou produtos.

  • Empresas de correio;
  • Empresas que vendem gás ou eletricidade;
  • Transporte de mercadorias ou passageiros, entre outros.

Os principais riscos de segurança informática para as empresas desta área são:

  1. Roubo ou perda de dados;
  2. Vulnerabilidade nas tecnologias informáticas que os relacionam com os seus fornecedores;
  3. Vulnerabilidades em tecnologias de rastreamento de pacotes ou frotas.

8. Empresas do setor de educação

Qualquer organização dedicada ao ensino ou realização de atividades culturais ou desportivas. Isso diz respeito tanto aos centros educacionais quanto às academias privadas. A sua segurança informática está condicionada ao tratamento dos dados confidenciais de todos os alunos, especialmente no caso de menores.

Os riscos mais específicos para essas organizações são:

  1. O possível roubo de dados do aluno;
  2. Vulnerabilidades derivadas do uso de aplicações ou ferramentas de computador específicas;
  3. Riscos específicos do site ou das redes sociais.

9. Associações

Grupos de profissionais que oferecem os seus serviços aos associados, como:

  • Faculdades profissionais;
  • Grupos empresariais;
  • Cooperativas, sindicatos e gabinetes, entre outros.

Os riscos de segurança informática que devem ser considerados correspondem especificamente ao seguinte:

  1. Roubo ou perda de dados;
  2. Proteção de direitos autorais;
  3. Riscos particulares dos seus sites ou redes sociais.

10. Empresas do setor de serviços especializados

Qualquer empresa que ofereça serviços profissionais especializados:

  • Agências ou consultorias;
  • Escritórios de advocacia;
  • Agências de publicidade ou comunicação;
  • Estúdios fotográficos;
  • Estudos ou laboratórios de engenharia, etc.

Os riscos mais específicos neste setor são:

  1. A possibilidade de roubo ou perda de dados;
  2. Violação de direitos autorais;
  3. Vulnerabilidades da propriedade intelectual;
  4. Riscos dos seus sites ou redes sociais.

Portanto, independentemente do tipo de organização, a importância da cibersegurança para as empresas é, hoje, um facto. A segurança da informação nunca deve ser negligenciada porque os cibercriminosos podem agir a qualquer momento. Nesse sentido, a adoção de políticas de segurança e o uso de sistemas seguros são decisivos para evitar ataques cibernéticos.

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