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Inteligência emocional: O segredo para ser um bom líder

Para conseguir ser um bom líder a liderança e a inteligência emocional deverão estar estritamente ligadas. Este é, sem dúvida, um aspecto fundamental que qualquer chefe de equipa ou empresário que lidere uma empresa deve saber utilizar para ser, de facto, um bom líder. Para tal, terá de ter a capacidade para compreender e gerir as suas emoções sem que estas prejudiquem os seus objectivos profissionais e empresariais. Se não o fizer correctamente não conseguirá ser um bom líder.

Para entender o impacto que as emoções têm no dia-a-dia laboral e, para as poder controlar, o líder deve conhecer profundamente as mesmas (fazer o seu reconhecimento e saber, de facto, o que significam), fazendo dele um bom ou mau líder. 

As empresas possuidoras de competências, ao nível da inteligência emocional, superaram entre 15 % a 20 % os seus objectivos financeiros anuais

Para além de ter formação, o líder tem de ter as características emocionais referidas anteriormente. Se não for inteligente emocionalmente dificilmente conseguirá motivar a sua equipa, nem tão pouco manter os seus colaboradores felizes no seu local de trabalho. Podemos, então, afirmar, que existe efectivamente uma estreita relação entre inteligência emocional, formação e liderança.

Inteligência emocional: o segredo e a base para uma liderança bem-sucedida

Para tal, há que dominar diversos aspectos relacionados com a inteligência emocional, tais como:

1. Autoconhecimento

Neste ponto, o conhecimento de si mesmo é vital. Quanto melhor a pessoa se conhecer a si mesma mais facilmente saberá lidar e actuar nos momentos mais críticos e de stress, reagindo, assim, de uma forma mais eficaz.

Este autoconhecimento, referido anteriormente, ajuda indubitavelmente a explorar e aproveitar as várias qualidades em qualquer situação que se apresente motivando, assim, os colaboradores. O autoconhecimento ajuda, também, a analisar e entender profundamente os sentimentos dos outros, permitindo estimular a empatia.

David McClelland, psicólogo, analisou em 1998 mais de 30 organizações, concluindo que aquelas que possuíam competências de inteligência emocional tinham superado os seus objectivos financeiros anuais entre 15% e 20%.

pesssoa a pensar

2. O Autocontrolo das emoções

A aprendizagem no autocontrolo e gestão das emoções revela-se importantíssimo dado que estas últimas são regidas por impulsos biológicos. Esta aprendizagem e gestão permitem, em última análise, que as pessoas se tornem reféns dos seus próprios sentimentos. Imaginemos, por exemplo, que um empresário enfrenta o fracasso da sua equipa com frustração e ira. O resultado não será, com certeza positivo, mas se a enfrentar com calma poderá geri-la correctamente e sem danos colaterais.

Para que o líder possa reflectir sobre as razões do problema, apresentar uma análise correcta e uma solução conveniente para o mesmo, não deve deixar-se levar pelas suas emoções

3. A Motivação

Aqueles que possuem potencial para se tornarem líderes têm a capacidade de motivar-se por um objectivo: ter lucro. O objectivo de atingir lucro motiva-os e impulsiona-os por uma razão, a paixão pelo seu trabalho.

Estas pessoas procuram, normalmente, desafios criativos, formação constante e o orgulho num trabalho bem realizado. A sua energia é, então, aplicada em fazer melhor as coisas e crescer profissionalmente.

As emoções regem-se por impulsos biológicos, pelo que se deve aprender a geri-las

A motivação é a chave para estimular os colaboradores de uma empresa. Os resultados serão muito melhores se os colaboradores estiverem felizes com os seus postos de trabalho. Portanto, é o líder que tem a chave para animar e motivar todos os aqueles que fazem parte da sua organização.

4. A Empatia

A Empatia continua a ser uma das qualidades que se integram na inteligência emocional, ela é a capacidade que alguém tem de colocar-se no lugar ou situação do outro.

Mas, atenção, pois para a liderança essa qualidade não significa apoderar-se das emoções dos outros e querer agradar aos outros.

Significa, sim, ter em consideração as emoções e sentimentos dos seus colaboradores para tomar as decisões corretas. Para a tomada de decisões correctas a personalidade do líder deverá ser agradável e, este, deverá realizar sempre uma escuta activa para que possa colocar-se no lugar do outro. Desta forma, os colaboradores trabalharão melhor.

5. As Habilidades sociais

Ser uma pessoa amistosa não é a única habilidade social que o líder deve possuir. Trata-se de guiar as pessoas face a um objectivo comum e à direcção que se deseja. É vulgar que os líderes que possuem esta característica consigam despertar a simpatia nos outros e terem um amplo círculo de conhecidos. A rede de conhecidos/conhecimentos pode ser, nestes casos, uma grande ajuda numa multiplicidade de situações laborais e profissionais.

Assim, podemos afirmar que são vários os factores chave na obtenção de resultados: o estado de ânimo do líder, o seu conhecimento e controlo das emoções, bem como as suas capacidades de influência na tomada de decisões dos seus colaboradores.

Não basta apenas ser amistoso. Trata-se de guiar as pessoas face a um objectivo comum e na direcção que se deseja.

Um líder deve ser emocionalmente inteligente o que implica um maior controlo de situações de stress não se deixando levar por ele mas, sim, podendo analisar as situações e resolvê-las de maneira mais eficiente e rápida.

Deverá, também, motivar os seus colaboradores e, para tal, não se esquecer da importância das habilidades sociais. Os líderes que possuem estas características são especialmente positivos para as empresas e ambientes de trabalho, bem como para os seus colaboradores.

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