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O que é a learnability e como ajuda na evolução da sua empresa

A atração e retenção de talentos é, talvez, um dos desafios mais complexos que as empresas  de topo enfrentam. Num mundo em constante mudança, onde há uma ênfase crescente não só na realização pessoal, mas também no crescimento profissional, os departamentos de Recursos Humanos das mais variadas organizações esforçam-se por atrair e reter os melhores profissionais. Nesse sentido, a formação deixou de ser um destino para se tornar um caminho.

A pesquisa anual Speexx Exchange, realizada com mais de 300 profissionais de R.H. e L&D, aponta a relevância da gestão de talentos, sobre a qual os executivos confirmam que reter e encontrar os melhores talentos é o principal desafio. É neste contexto que surge o conceito de learnability. Ou seja: a capacidade e o desejo de aprender de forma rápida e eficiente, aproveitando os recursos que as organizações disponibilizam aos colaboradores.

As pessoas aprenderão, mais rapidamente, novos conhecimentos e habilidades, principais alavancas da transformação. Assim, a conceção e criação de experiências formativas — disruptivas e diferenciais — passarão a ser essenciais para obter melhores resultados na aquisição de novas competências. É nisso que acredita Roberto Martín, Diretor de Marketing Digital e Crescimento da Speexx, empresa especializada em formação de línguas que conta com mais de uma década de experiência na área de formação corporativa.

Learnability: a chave para capturar talentos de qualquer geração?

Ou dito de outra forma: aprimorar as habilidades dos trabalhadores para que eles possam adaptar-se às constantes mudanças que ocorrem no mundo dos negócios. Um trabalhador versátil com vontade de aprender é um trunfo certo para qualquer empresa. Mas por que é importante que as empresas apostem nisso?

O facto de os departamentos de recursos humanos levarem em conta o conceito de learnability ajuda na sua estratégia de melhoraria da empregabilidade”, explica Elena Giménez, Diretora-geral da Speexx.

Para ela, a chave não está apenas no que o colaborador sabe para desempenhar as suas funções ou no conhecimento que tem para desempenhar determinada tarefa, mas, também, na vontade e na capacidade que tem de aprender no cenário da transformação digital e inovação que as organizações estão a experienciar. E é assim que a requalificação se posiciona como elemento central para responder às novas exigências do tecido produtivo: as empresas que melhor souberem aplicar a estratégia formativa mais inovadora serão as que vão liderar a mudança.

Formação orientada para o conteúdo ou para o aluno, eis a questão

Perante este horizonte, não é de estranhar que os departamentos de recursos humanos coloquem a formação e a capacidade de evolução dos trabalhadores como uma das suas prioridades. Mas é claro que, para que essa situação ocorra, para que haja um notável crescimento profissional que beneficie a organização, as empresas precisam de oferecer as ferramentas certas.

À medida que o trabalho remoto e móvel se torna parte integrante dos negócios modernos, a aprendizagem também”, alerta Roberto Martín.

Num mundo em que o número de linhas móveis já supera a população mundial, não é de surpreender que a aprendizagem por meio de smartphones acabe por ser imposta, mais cedo ou mais tarde.

De facto, cerca de 70% do público já opta pelo formato digital em detrimento do presencial. Flexibilidade, eficiência, personalização e feedback imediato são as principais chaves que compõem a atual revolução formativa.

“Facilitar a aprendizagem móvel, com conteúdo digital em dispositivos móveis, e equilibrar a formação centrada no aluno com a formação centrada no conteúdo são aspetos fundamentais para que os funcionários estejam preparados para funções futuras”, explica Martín.

learnability

“Como e o que aprendemos depende de nós mais do que nunca”

O conceito de learnability engloba, também, a aprendizagem personalizada, onde o conteúdo é adaptado às necessidades de cada pessoa. Como apontam estudos e especialistas do setor, como e o que aprendemos depende de nós mais do que nunca.

“Podemos estar a ouvir uma palestra TED no avião, a assistir a um webinar com palestrantes do outro lado do Atlântico, enquanto trabalhamos, ou ver um vídeo numa aplicação antes de dormir”, diz o especialista da Speexx: “estamos num mundo em que os conteúdos são adaptados aos interesses de cada indivíduo, como o modelo Netflix. Além disso, como afirma Elena Giménez, “a formação online segue o mesmo caminho que o teletrabalho; tornou-se, da noite para o dia, a nova normalidade”.

Mas é claro que a formação e o desenvolvimento centrados no utilizador podem ser um fracasso sem o que os especialistas chamam de design thinking. E isso acontece por meio da elaboração de um roteiro a partir de uma avaliação prévia que indica onde estamos e qual é o caminho a seguir.

“Por exemplo, com a avaliação e deteção de necessidades prévias à formação linguística, obtemos informação sobre a situação preferencial que o utilizador pretende ter”, comenta o Diretor-geral da Speexx. “Afinal, isso é o design thinking, mudar as situações existentes para as preferidas”.

As cinco perguntas sobre como mudar para a formação online

As pessoas procuram incessantemente uma aprendizagem muito mais personalizada, adaptada às circunstâncias de cada um. Na Speexx levantam cinco questões e pontos essenciais que podem ser muito úteis para concretizar, com confiança, essa mudança para a formação:

  • Tem a tecnologia certa para fornecer recursos de aprendizagem digital para todos os funcionários?
  • Tem um LMS/LXP adequado para a aprendizagem digital de idiomas para toda a força de trabalho?
  • Consegue analisar com precisão o progresso de aprendizagem das suas equipas?
  • Qual é o nível de “alfabetização digital” da sua força de trabalho?
  • Todos os funcionários têm o que é preciso para entrar no mundo da aprendizagem digital?

Seja como for, a verdade é que, como a maioria dos especialistas concorda, as empresas vão promover, cada vez mais, um modelo de formação digital contínua adaptado ao utilizador. Nesse modelo, a capacidade e o desejo de desenvolver novas habilidades vão jogar a favor não só do trabalhador, mas também das empresas que promovem essa nova metodologia, a learnability. Uma simbiose que resultará no êxito futuro das organizações.

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