Colocar em funcionamento uma startup requer um plano viável que minimize os custos. Nesse sentido, o método Lean Startup concentra-se em lançar produtos e serviços que terão muita procura por parte dos consumidores. Saber investir nos recursos disponíveis e evitar riscos desnecessários é a abordagem adequada para empresas recém-criadas.
Aprender a empreender sem riscos pode fazer a diferença entre o negócio que consegue avançar e o que fecha antes dos primeiros cinco anos. O objetivo deste artigo é que se familiarize com o método Lean Startup: o que é, para que serve e como pode aplicá-lo em 3 passos na sua empresa. Continue a ler para conhecer as vantagens deste método de empreendedorismo que permite lançar projetos com garantias máximas de sucesso.
O Lean Startup é uma metodologia de empreendedorismo utilizada para impulsionar empresas jovens ou recém-criadas, como as startups. É um método que parte da premissa de que o produto ou serviço a ser lançado irá atender às necessidades dos consumidores.
O Lean Startup é um método interessante para empresas que desejam colocar um novo produto ou serviço no mercado e ter a certeza de que o lançamento terá sucesso. Por isso, possibilita a aquisição precoce de clientes e é uma das estratégias mais rápidas e rentáveis para empreender.
Esta metodologia foi idealizada pelo empreendedor norte-americano Eric Ries, que trabalhava em Silicon Valley (São Francisco) – o berço das grandes empresas tecnológicas nos Estados Unidos. O nome “Lean Startup” é derivado da estratégia de Lean Manufacturing da marca Toyota, que serviu de inspiração para Ries. A filosofia Lean Startup baseia-se nos conceitos japoneses seguintes:
Em termos gerais, o método Lean Startup permite lançar produtos e serviços bem-sucedidos através da experimentação e aprendizagem. A partir dessa combinação de conhecimentos, o foco é colocado nas características do produto mais valorizadas pelos consumidores. Disso resulta uma redução no tempo de desenvolvimento do produto e o aumento da possibilidade de sucesso no mercado.
Assim, o principal objetivo da estratégia Lean Startup é medir o progresso de um projeto com base no feedback dos clientes nas fases iniciais de lançamento. O facto de os clientes se familiarizarem precocemente com o produto que se pretende lançar, permite validar o modelo de negócio na fase inicial e evitar possíveis riscos nas etapas seguintes da vida desse produto.
Agora que já sabe o que é a metodologia Lean Startup, é o momento de passarmos para a parte prática. A aplicação efetiva do sistema Lean Startup implica seguir três passos fundamentais: criar, medir e aprender. Essas etapas não têm um começo ou fim definidos e formam um ciclo que se repete constantemente.
Assim, os três passos do Lean Startup são: criar o produto, medir os resultados e aprender com o processo. A partir disso, utiliza-se o que foi aprendido numa nova criação, iniciando assim um novo ciclo contínuo.
O primeiro passo é criar um Produto Mínimo Viável (PMV), que é o primeiro produto que se cria no lançamento de uma startup. A sua principal característica é que estará incompleto, mas contará com as funcionalidades mínimas e suficientes para ser apresentado aos clientes e para que estes o testem, sendo por isso chamado de “mínimo viável”. E é por isso que, no Lean Startup, é tão importante focar nas características essenciais do produto desde o início.
Quanto mais cedo o produto for colocado no mercado, mais rápido poderão ser observadas as respostas dos clientes. O PMV serve para recolher informação e analisar os pontos que podem ser melhorados, ajudando a definir o público-alvo.
Depois do lançamento do PMV, segue-se a segunda fase que consiste em medir os resultados obtidos. Nesse momento, é necessário criar um sistema de medição confiável e eficiente para saber se o produto atende às expectativas do cliente.
Essencialmente, trata-se de medir a recepção desse produto inicial. Esta é uma fase de grande importância, pois ajuda a criar o produto final otimizado para atender às necessidades do público-alvo. Nesta etapa, também são avaliados os possíveis custos e são estimadas as vendas potenciais.
Após o lançamento do protótipo do produto (PMV) e de recolhidos os dados necessários sobre sua recepção, chega a terceira e última fase do processo. Esta fase consiste em aprender com base nas informações obtidas, o que é conhecido como aprendizagem validada. É neste ponto que se decide o que será feito com o produto ou ideia de negócio. A aprendizagem validada nos guiará sobre se algumas alterações são suficientes, se é necessário mudar completamente o produto ou se ele já é bem recebido.
Nesta última fase é crucial utilizar a experiência para aplicar tudo o que foi aprendido, para saber se é necessário melhorar o produto ou considerar a possibilidade de criar um novo.
Em resumo, o método Lean Startup permite lançar produtos ou serviços com segurança, sabendo que irão despertar o interesse dos consumidores. Começa com a criação de um produto mínimo viável e tira partido da aprendizagem validada no processo, sendo uma estratégia que ajuda as startups a impulsionar novos projetos de negócios com sucesso garantido no mercado.
